segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Nestes tempos de intolerância

Nestes tempos de intolerância, as vezes é bom um pouco de esperança.
Ou seria utopia?

Então aí vai uma música que fala:

"Nessa cidade todos vivem em paz
nessa cidade somos todos iguais"




Foi uma espécie de "We are the World" brasileiro, com uma música dos "bons e velhos" Titãs e participação de vários figurões (ou figuraças?) do Brock e da MPB.
Foi feita de encomenda como tema de final de ano para a Rádio Cidade, em 1985.
Apesar do evidente caráter comercial é um registro histórico de uma época e a letra mesmo sendo simples tem uma bela mensagem.

Fica aí para quem quer ter esperança.

Intolerância, preconceito e linguagem

Nestes tempos intolerantes fica no ar uma pergunta:

Por quê:

Se um muçulmano comete um atentado e mata alguém é chamado de "terrorista".
Se um dos nossos comete um atentado e mata um monte de gente é chamado de "atirador" ou de "louco".

Se um governante de um país não amigo ou que contraria nossos interesses se perpetua no poder, é chamado de "ditador".
Se um governante de um país amigo ou alinhado com nossos interesses se perpetua no poder, mesmo que não tenha sido eleito legitimamente, mesmo que oprima a maior parte da sua população, ainda assim ele é chamado de "presidente", "soberano" ou "rei".

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Intolerancia!

E por esses dias a nova notícia do Brasil da intolerância e da estupidez é o caso do pai e filho que foram espancados numa feira no interior de SP. Os agressores acharam que pai e filho eram um casal gay.

Essa história lembra a do Índio Galdino que foi queimado vivo por playboys de Brasília, em 1997. Eles acharam que era um mendigo.
No pais da impunidade (e da intolerância) foram "condenados", mas tiveram um tempo de prisão cheio de regalias. Provavelmente só foram "condenados" por que o caso teve enorme repercussão na época.
Em compensação, se fosse um grupo de índios ou de mendigos que tivesse queimado vivo um playboy, com certeza estariam presos até hoje.

Como diria o Metallica, na música "...And justice for all". Halls of justice painted green, money talking...Como mostra a figura da capa do disco aí abaixo, a justiça é "cega", mas na sua balança só pesa o dinheiro. É assim nos Estados Unidos, e assim no Brasil.



E isso gera impunidade. E a certeza da impunidade gera intolerãncia.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Intolerância

Genial essa charge do genial Angeli!
A cara dos nossos dias, quando a estupidez, a intolerância e o preconceito vão passando dos limites.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Prog'n'Ramones

Assim como aqueles argentinos malucos da PMB music criaram a série Bossa'n'... onde fazem versões bossa nova dos Stones, dos Guns'n'Roses e até dos Ramones me veio a ideia de fazer algo nessa linha só que mais ou menos ao contrário?
A série dos argentinos é ótima, curto muito esse tipo de trans-versão, como a do Bossa'n'Ramones abaixo.



Mas a minha ideia original era fazer um Prog’n’Ramones, por exemplo.

Era só pegar as músicas simples e diretas de 2 minutos do Ramones e transformar em epopeias barrocas intermináveis.

Que tal uma versão de “I wanna be sedated” de 20 minutos, com solos lisérgicos de teclados, bateria em compassos exóticos, solos de baixo em escalas atonais transversas dodecafônicas e solos esmirilhantes de guitarras dobradas e redobradas em estúdio?

Ia ser matador! Ou será que não? Ou ia matar a paciência do ouvinte?

sábado, 9 de abril de 2011

A estupidez humana não tem limites...

Essa um colega de trabalho me contou:

Ele estava numa pracinha com a filha de 3 anos e comprou um picolé para a filha.
Nisso uma coleguinha da menina que estava perto, falou para a mãe:
- O pai da Mariana sempre compra sorvete para ela.
A mãe, completamente sem noção, respondeu
- Quer dizer que se a Mariana for comer merda tu vai querer comer também?

É muita estupidez para uma mãe!
Ela tinha mil maneiras de dizer para a filha que não ia dar um sorvete.
Podia dizer "mamãe está sem dinheiro" ou "já está quase na hora da janta" ou qualquer outra coisa.

Tudo bem que as pessoas as vezes perdem a paciência, mas se é para ser estúpida desse jeito, para que ter filhos?

domingo, 27 de março de 2011

Samba-enredo do AC/DC!

Numa dessas dicussões intermináveis sobre música falaram do Roberto Carlos ser homenageado por uma escola de sambra e o amigo Salas sugeriu um desfile com o AC/DC
Falou:
"imagina só um desfile AC/DC.....abra alas de Highway to Hell..... O carro Hells Bells....... A Rosie de rainha da bateria....os canhões do For Those na própria bateria....O BallBreaker como último carro destruindo a Sapucai....."

Seguindo essa linha de raciocínio, escrevi o tal do "Samba-enredo do AC/DC":

Aí vai (lembrem que é para cantar como samba-enredo!)


"Hoje na avenida
Os sinos do inferno vão dobrar
Do mundo do rock pesado
Os reis vamos homenagear

For those about to rock
Se você que sangue você vai tê
Na auto-estrada pro inferno
contamos a história do acedecê

Foi lá longe na Austrália
Onde tudo começou
os irmãos Young e o Bom Scotti
Se juntaram e o rock rolou

Com alta voltagem
Sou TNT, sou dinamite
Esse é o rock na avenida
E isso é muito bom, acredite!

Depois de muita cachaça
Bom Scotti com o demonio foi ter
Chamaram o Braian Jonsô
De volta de preto pra derreter

For those about to rock
Se você que sangue você vai tê
Na auto-estrada pro inferno
Contamos a história do acedecê"